15 de julho é o Dia do Famicom!

Há 37 anos, no dia 15 de julho de 1983, a Nintendo lançou o Family Computer, ou Famicom, o aparelho responsável pela disseminação do videogame no Japão. Podemos dizer que é o ancestral do Nintendo Switch, muito cobiçado nos dias atuais.

O Famicom faz parte da chamada 3ª geração de videogames. Seus jogos foram disponibilizados no Brasil em consoles como o NES (Nintendo Entertainment System, dos EUA), ou “clones”, como o Phantom System (Gradiente), Dynavision 2 (Dynacom), entre outros. Quem viveu a época deve se lembrar da discussão sobre cartuchos de 60 pinos x 72 pinos ou sobre assoprar o cartucho para tentar resolver o mau contato. A Nintendo entrou oficialmente no Brasil em 1993, em parceria com a própria Gradiente.

Diversos personagens emblemáticos do Japão, como Super Mario, Donkey Kong, Zelda e Pokémon (da linha portátil Gameboy), surgiram dos videogames, influenciando a cultura e a sociedade japonesas. Uma cena que marcou o encerramento das Olimpíadas de 2016 foi quando o primeiro ministro japonês Shinzo Abe surgiu fantasiado de Super Mario.

Outra façanha do Famicom foi a popularização do gênero RPG (Role Playing Game), que, em sua versão eletrônica, o jogador assume um papel dentro de um jogo e vai desvendando diversos mistérios até concluir o objetivo final. Na época, era necessário ler os textos em japonês para resolver os enigmas, tornando-se um belo material para aprender a língua, se divertindo ao mesmo tempo.

Segue o relato do jornalista Tiago Bontempo, ex-aluno da Aliança Cultural Brasil-Japão:

“Meu primeiro console foi o Super Nintendo (versão americana), mas fiz questão de adquirir um Famicom (versão japonesa) anos depois, pois queria ter a experiência de jogar os primeiros lançamentos das séries clássicas que marcaram minha infância. Joguei bastante os Mario, Zelda, Metroid, Mega Man, entre outros, mas a minha maior lembrança do Famicom é com Fire Emblem, um RPG tático da Nintendo que só tinha as primeiras versões em japonês. Eu virei fã de Fire Emblem por causa do Smash Bros  (jogo de luta com personagens da Nintendo, entre eles dois protagonistas de Fire Emblem) e da primeira versão em inglês que saiu para o GameBoy Advance. Depois fui atrás dos jogos clássicos e, mesmo não entendendo nada de japonês, eu fazia o possível para tentar transcrever em um caderno o que aparecia na tela em hiragana e katakana (por sorte, o Famicom não processava textos em kanji) para me virar no jogo e pelo menos saber o que era cada opção no menu, nomes de personagens, itens, etc. E foi aí que surgiu minha curiosidade para começar a estudar japonês.”

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