Antes e depois do Japão: confira como foi a viagem de Clauber Oliveira, aluno da Aliança

Por Paula Cabral Gomes

Crédito: Clauber Oliveira

Crédito: Clauber Oliveira

Há alguns meses, publicamos aqui no site da Aliança uma entrevista com o aluno Clauber Oliveira  (confira a entrevista anterior aqui), que planejava sua viagem para o Japão e estava cheio de expectativas. Em maio de 2018, ele realizou a viagem e ficou 16 dias (viajou dia 1º de maio e ficou no Japão até o dia 18 de maio) no país de que tanto gosta.

Agora temos a oportunidade de saber o que deu certo e errado na viagem de Clauber e o que ele achou da terra do sol nascente, das meninas e dos desenhos mais kawaii (fofo) do mundo e dos impressionantes cartões postais do Japão.

Confira abaixo a entrevista e algumas das fotos do Clauber Oliveira.

Crédito: Clauber Oliveira

Crédito: Clauber Oliveira

Como foram seus últimos preparativos para a viagem ao Japão?
Os últimos preparativos foram um pouco conturbados. Eu tive alteração no voo e tive que refazer minhas reservas de última hora. Por sorte, minha programação era toda flexível, então consegui minimizar o tamanho do problema.

O que mais te impressionou no Japão?
A praticidade das cidades, principalmente Tóquio. O sistema de transporte é muito grande e eficiente, então, depois de se acostumar com as coisas, você literalmente vai para qualquer lugar de metrô ou trem. A enorme quantidade de konbinis (lojas de conveniência) somado ao fato de que elas estão abertas 24 horas, deixou a viagem bem mais simples. O atendimento nas lojas é muito bom para turistas e o sistema de escolher o produto e pagar é igual ao nosso, então isso tudo foi bem tranquilo também.

Quais lugares conseguiu visitar? Quais locais mais te impressionaram e por quê?
Falando de cidades, eu fui para Tóquio, Kyoto, Osaka, Nara, Hiroshima, Miyajima, Himeji e Gotenba. Nessas cidades, eu fui a diversos lugares: museus, castelos, templos, aquário, zoológico, torres, prédios, parques, lagos, montanhas…
          Dentre os lugares que mais me impressionaram, eu listaria o Monte Fuji, o aquário de Osaka, o Kinkakuji (templo budista) e o castelo de Himeji, para citar apenas alguns.
          As coisas no Japão são realmente grandiosas e lindas. Para mim, que esperei por essa viagem por anos, as expectativas foram totalmente atendidas.

O que mudou em você com relação à cultura japonesa após conhecê-la pessoalmente?
Eu me sinto bem mais próximo dos japoneses agora. Achei o estilo de vida de Tóquio muito parecido com o de São Paulo. Talvez porque eu já sou muito inserido na cultura e nos hábitos japoneses, mas eu me senti em casa enquanto estava por lá. Foi uma sensação muito boa e confortável.

Quais experiências mais te emocionaram? E quais te impressionaram mais?
Chegar ao Japão foi uma emoção bem grande para mim e, da mesma forma, quando eu visitava uma cidade diferente, sempre me dava bastante emoção. As minhas expectativas estavam bastante altas e eu planejei com detalhes cada atividade, então as coisas que eu fiz lá se tornaram grandes memórias para mim.
          Visitar o Monte Fuji e o Torii flutuante em Miyajima foram coisas muito especiais que fiz, por exemplo.

O que deu de errado?
A pior coisa que me aconteceu durante a viagem foi perder o horário do trem na hora de voltar para o hotel e ficar uma noite na rua. Eu estava atento ao horário do trem, mas eu precisava fazer uma conexão no meio do caminho e, quando cheguei lá, a outra linha de trem já tinha parado de funcionar. Eu acabei parando em um restaurante para comer e fiquei lá até os trens voltarem a funcionar no dia seguinte.

Quais foram os momentos mais tensos?
Teve um momento tenso quando eu fui visitar o Monte Fuji, porque nessa parte da viagem eu tive que fazer bem diferente do que tinha planejado. Eu pretendia ir para uma região perto da montanha, mas era muito mais longe do que eu imaginava. Acabei indo para Gotenba, mas, quando desci do ônibus, eu não tinha vista do Monte Fuji. Eu não conseguiria voltar lá outro dia, pois era bem longe de Tóquio e eu não tinha nenhum dia livre no meu planejamento, então, se eu não visse o Monte Fuji naquele dia, ia voltar pra casa sem vê-lo.
          Depois de andar bastante, eu acabei chegando ao Lago Yamanaka e, de lá, eu consegui ver perfeitamente a montanha. Passei algumas horas por lá e tirei ótimas fotos, então deu tudo certo no final.

O que você faria diferente na próxima vez?
Eu, provavelmente, faria uma programação menos carregada de atividades. Na minha agenda, eu tinha locais para visitar e atividades a fazer todos os dias da manhã até o fim da tarde. Isso foi um pouco desgastante e, se a viagem fosse mais longa, eu corria o risco de não aguentar o ritmo.
          Outra coisa é que, fora o que eu comprava em konbinis, as refeições no Japão foram mais caras do que eu esperava. Então eu reservaria mais dinheiro para isso também.

E agora repito a última pergunta que fiz a você na entrevista antes da viagem: qual a importância do aprendizado e do compartilhamento da cultura japonesa no Brasil?
Acredito mais ainda na importância disso. Saber sobre a cultura e os costumes japoneses, ter aprendido a língua japonesa antes da minha viagem, treinar karatê e kendô no Brasil, tudo isso deixou a minha viagem muito mais rica. Eu pude aproveitar muito mais a viagem e apreciar o detalhe das coisas.
          Como cidadãos, acredito que esse convívio pode nos tornar melhores. A troca de costumes e experiências nos faz entender uns aos outros, faz com que tenhamos orgulho de nossas raízes e respeito pela dos outros.
          Todos temos muito a ganhar com isso.

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