Cultura okinawana é destaque em palestra no Centro Cultural Aliança

Por Paula Cabral Gomes

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No dia 25 de agosto, sábado, no Centro Cultural Aliança, com a presença de membros ilustres de associações japonesas e okinawanas, detalhes sobre os 110 anos da imigração de Okinawa para o Brasil foram abordados na palestra do professor Victor Hugo Kebbe, doutor em Antropologia Social pela UFSCar, pesquisador associado da Faculdade de Educação da Shizuoka University (Japão), pesquisador associado do Nanzan Anthropological Institute.

A palestra “110 Anos da Imigração Okinawana em Destaque” teve na plateia o Dr. Yokio Oshiro, presidente da Aliança Cultural Brasil-Japão, Jo Takahashi, curador do Centro Cultural Aliança, Akeo Uehara Yogui, diretor-presidente da Enkyo – Beneficência Nipo-Brasileira de São Paulo, Tério Uehara, vice-presidente da Associação Okinawa Kenjin do Brasil, Carlos Fujinaga, diretor da Aliança, Cida Guenka, diretora da Associação Okinawa Kenjin do Brasil, Eiki Shimabukuro, presidente da Associação Okinawa Kenjin do Brasil, Marcelo e Vanessa Tinem, diretores do Jornal Uchiná, Shinji Yonamine, embaixador da Boa Vontade de Okinawa e da cantora Karen Ito.

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A palestra, criada para atender ao pedido do público interessado em conhecer mais sobre a história da imigração okinawana, foi derivada do ciclo intitulado “Identidade e Diferença entre Brasil e Japão”, também realizado pelo Centro Cultural Aliança, e teve como foco promover uma discussão sobre os processos de transformação da cultura e identidade okinawana no Brasil, com questões importantes sobre o cenário contemporâneo.

O conteúdo abordado no encontro – que contou com a presença de cerca de 50 pessoas – também fez parte do quarto módulo do curso completo, sobre okinawanidades ministrado pelo prof. Kebbe.

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Para Kebbe, a história de Okinawa, arquipélago formado por 140 ilhas – sendo 36 habitadas – é marcada por silenciamentos, um povo que já sofreu bastante com diversos preconceitos. Além disso, por estar em uma posição estratégica de mercado e militar, o território de Okinawa já presenciou muitas disputas de território e se tornou um grande ponto de influencias (principalmente boas) de diferentes origens.

De acordo com o professor, atualmente, podemos encontrar mais de Okinawa no Brasil do que em Okinawa mesmo. Os imigrantes e seus descendentes, assim como pessoas com interesse grande na cultura okinawana, tentam manter antigos costumes, tradições religiosas, culto aos antepassados e conexão com a família.

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