Phil Tajitsu Nash é professor da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos
Motivado pelas comemorações dos 110 anos da imigração japonesa no Brasil, o pesquisador norte-americano Phil Tajitsu Nash, da Universidade de Maryland, nos EUA, esteve em terras brasileiras em busca de informações sobre os imigrantes japoneses, que chegaram em 1908.
Nash foi convidado a assistir à última aula do curso Japanologia – Identidade e Diferença entre Brasil e Japão, ministrado pelo Prof. Dr. Victor Hugo Kebbe, dia 24 de agosto, no Centro Cultural Aliança, localizado em Pinheiros, São Paulo.
O também antropólogo compartilhou com os colegas de classe, assuntos como as dificuldades encontradas pelos nikkeis americanos, que sofrem com a discriminação e buscam superar os problemas através da união entre os descendentes de japoneses e outros asiáticos.
– Nós enfrentamos discriminação, mas trabalhamos juntos para superar essa situação, que existe em muitas regiões – disse Phil Tajitsu.
Os Estados Unidos possuem a sexta maior comunidade nikkei, com aproximadamente 1,4 milhões de nipo-americanos. Segundo Nash, o país também promove diversos eventos culturais sobre o Japão, principalmente em grandes cidades.
– Tem muitos matsuris, como o Nisei Week, em Los Angeles, e muitos outros em cidades com maior número de descendentes de japoneses e que possui disponibilidade suficiente para aprender o kendô, entre outras atividades – explicou o antropólogo.
Engajado com a cultura, história e com a comunidade japonesa nos Estados Unidos, Nash busca entender, inclusive, a imigração japonesa no Brasil através de sua vinda ao país.